A RELAÇÃO DO DINHEIRO COM A FELICIDADE E A ALEGRIA
- Eduardo Ribeiro
- Oct 23, 2014
- 4 min read
Por Gustavo Maia
Quando perguntamos qual é o seu maior sonho, grande parte das pessoas respondem que é ter saúde e ser feliz. Alguns falam que é viver com alegria e ter muita saúde. A felicidade, a alegria e a saúde são sempre desejos e sonhos da grande maioria das pessoas.
A definição de saúde é de mais fácil percepção, pois envolve o plano fisiológico, pelo menos falando de corpo e suas patologias.
Saúde é algo que envolve ajuda médica e exames clínicos. Conseguimos identificar que não estamos bem através de exames. Mas e quanto à felicidade e alegria? O que é felicidade? O que é alegria? Como podemos defini-las e diferenciá-las? Isso é, caso exista realmente diferença entre felicidade e alegria. E qual a relação da vida financeira, passando pelo planejamento financeiro com a felicidade e a alegria?
Para responder essas e outras perguntas, precisamos abrir nossa mente para esse tema, e para isso necessitamos de conhecimento.
Pesquisando sobre a felicidade e a alegria, conseguimos encontrar várias definições e vários posicionamentos espirituais e filosóficos. Contudo, a maioria das pessoas deseja, almeja, e até saem alardeando aos quatro cantos do mundo que desejam ser feliz. Podem até não saber muito bem como, ou não sabem quase nada,
mas desejam imensamente ser felizes e alegres.
Passam a vida inteira se queixando ou choramingando porque não são felizes, mas não se planejam para esse objetivo. Em outro capítulo específico sobre sonhos e objetivos, explicaremos a importância de um sonho na felicidade de uma pessoa e da família. Falaremos do planejamento do sonho, passando pelo esforço de obtê-lo até conseguir atingir o objetivo.
Fica clara a percepção de que não existe uma fórmula secreta para se atingir a felicidade, ou a alegria, mas sim uma evolução do comportamento individual. Não existe receita ou uma palavra mágica.
Precisa existir uma constante evolução nessa busca, somada a pequenas ações que levam constantemente ao objetivo, mas nunca uma única ação empacotada com início, meio e fim. A disciplina do planejamento é fundamental para se conseguir atingir o estado de felicidade. E com essa última observação identificamos que a felicidade é diferente da alegria.
Quando falamos em felicidade, estamos falando em um estado espiritual perene, recheado de tranquilidade, sobriedade e paz interior. Sem sobre saltos ou desequilíbrios. A felicidade é um estado de espirito interno e perene, que não tem vínculo direto e instantâneo com o que ocorre em nossa volta. Alguns até chegam a afirmar que uma pessoa pode ser feliz, mesmo vivendo um momento de tristeza.
A felicidade é duradoura, e a tristeza é passageira. Afirmar que a felicidade está um ou mais degraus acima da alegria, pelo menos no tocante a perenidade e sentimento, é válido e acertado.
Já à alegria passa mais pela emoção, pelo entusiasmo e pela rapidez dos momentos. Podemos ter alegria mesmo não sendo feliz, mas não podemos ter uma alegria perene. A alegria normalmente está ligada a um fato isolado, a um transbordamento de emoções.Algo rápido e pontual.
O ideal é buscarmos a felicidade, com vários e repetidos momentos de alegrias. Mas como atingir esse objetivo de ter uma vida feliz recheada de momento de alegria?
Trata-se de um trabalho de entendimento interior do indivíduo, concomitantemente a várias ações paralelas, e com certeza uma delas passa pela definição de sua vida financeira.
Você precisa definir quais são seus objetivos financeiros, como atingi-los e o que esperar deles. Não se consegue uma vida feliz sem planejar financeiramente seu futuro e seu presente. Você pode até decidir abdicar de bens materiais, e de uma vida confortável e luxuosa, mas para isso você precisou planejar esse momento.
Como a maioria das pessoas não deseja abdicar de conforto e segurança financeira, precisa então, planejar financeiramente seu presente e seu futuro. Ninguém conseguirá atingir a felicidade com inúmeros problemas financeiros. Não existe tranquilidade e bem estar com problemas financeiros batendo a porta.
Algumas pessoas, por exemplo, em momentos de tristeza e dificuldade buscam a felicidade no consumo. Querem compensar uma infelicidade consumindo aleatoriamente, sejam produtos úteis até produtos supérfluos. O problema é que não existe felicidade rápida e pontual, mas sim alegria momentânea. Não se pode viver apenas com momentos de alegria, pois em muitos casos, após a emoção de satisfação no momento do consumo, o efeito colateral é tristeza e mais preocupação. Até mesmo se os produtos consumidos forem interessantes e úteis, mas se não houve planejamento para a compra, o efeito pode ser a deterioração da situação financeira, que irá gerar mais infelicidade.
O planejamento financeiro familiar, com o compartilhamento dos sonhos e objetivos de todos os componentes, expondo os compromissos, obrigações e desejos é um excelente caminho para se atingir a tão sonhada busca pela felicidade.
A felicidade precisa ser planejada com muita atenção, respeito e objetividade, mesmo sendo algo intangível. O planejamento financeiro passa por assuntos cotidianos, como a comprar de uma nova TV, ou a troca de um carro, mas que mesmo sendo cotidianos podem gerar momentos de alegria e se transformar em felicidade.
Assim também, e de forma mais intensa, o planejamento financeiro deve buscar os grandes objetivos, como a compra de uma residência, uma viagem dos sonhos, a educação de qualidade dos filhos e principalmente a aposentadoria. A realização desses sonhos de médio e longo prazo, via de regra, transformam-se em uma vida feliz.
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